terça-feira, 24 de novembro de 2015

ALERTA!

'Aedes Aegypti' deve ser considerado inimigo público, diz infectologista

A ligação entre o aumento de casos de microcefalia no Brasil com o mosquito aedes aegypti reforçou o papel de inimigo que o transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus tem. Para o infectologista Kelson Veras, o mosquito deve ser considerado atualmente o maior inimigo público no país e declarou temer que a epidemia afaste os turistas do Nordeste.
"A zika é uma doença epidêmica, de modo que as mulheres grávidas durante este período correm o risco dos seus fetos terem má formação. A microcefalia é a complicação mais grave pela infecção do vírus durante os primeiros meses da gravidez, enquanto outras anomalias podem ser percebidas somente quando a criança nasce. Devemos declarar guerra ao aedes aegypti", afirmou.
A infecção por zika é mais grave nas mulheres em gravidez inicial e nos três primeiros meses de gestação, que é quando o feto se forma. "A microcefalia é diagnosticada na ultrassom, mas as outras lesões que a acompanha só se têm certeza quando a criança nasce. É importante alertar que o quadro não pode ser revertido, a mulher vai constar a anomalia no bebê e enquanto a isto, não pode ser feito nada para evitar que a infecção pelo zika evolua para esta má formação do cérebro", explicou.
O médico disse ainda que esses registros são apenas o início e que isso vai acontecer todo ano. “As grávidas podem ter fetos com microcefalia por outros motivos, como rubéola e casos de infecções, que são eventuais. Já quando se tem uma epidemia de um vírus que causa microcefalia, isto significa que todo ano teremos uma leva de bebês com microcefalia, que seria apenas a ponta do iceberg, porque o problema de fato é maior e mais grave. Teremos várias crianças com problemas de cegueira, surdez, má formação cardíaca e outros déficits neurológicos”, contou.
Fonte: G1
Por Portal Alerta Buriti

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